|um ultraje|

Beber apenas um copo de vinho à refeição nunca fez mal a ninguém, diz o ditado.

Mas mandam-nos fugir a sete pés dos doces! Um donuts, então!?!? É que nem pensar! carregado de açúcares refinados, frito a elevadas temperaturas… coisa do demo, é o que é.

O vinho não… o vinho é produzido com elevados padrões de qualidade [aquele que é].

Beber um copo de vinho é um ato social, fica bem, é elegante a forma como se segura no copo…

Agora, vêm os ingleses e alteram tudo!

Um copo de vinho e um donut têm as mesmas calorias.

Sabe quantas calorias tem um copo de vinho? E uma cerveja? Provavelmente a resposta é “não”. Fique então a saber que, por exemplo, um copo grande de vinho pode ter quase tantas calorias quanto um donut (200 calorias), de acordo com a Royal Society for Public Health (RSPH). Os especialistas em saúde pública vêm assim defender a introdução de tabelas nutricionais nas bebidas alcoólicas por forma a reduzir consumo e por sua vez a obesidade.

 

Um ultraje, sem dúvida! Um U.L.T.R.A.J.E.!!!

|um ultraje|

|ir para fora cá dentro|

[note to myself – and others]

Designar um fim de semana para visitar Leiria e arredores.

para além do castelo de Leiria de Porto-de-Mós, do Mosteiro de Alcobaça e do Mosteiro da Batalha, do Museu do Vidro da Marinha Grande e do Monumento Natural das Pegadas de Dinossáurios da Serra de Aire, é possível viajar um pouco no tempo e conhecer melhor um dos melhores autores portugueses – Eça de Queirós.

O artigo foi publicado na “Preguiça Magazine” e dá conta de um espaço incrível – o Espaço Eça.

Mais do que um tasquinho, mais do que uma adega ou casa de pasto, este é um espaço cultural, onde é possível conhecer a vida e obra de Eça de Queirós.

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Com uma decoração cem por cento inspirada em Eça de Queirós, com bustos, quadros e expressões do escritor, o espaço torna-se bastante acolhedor. Que o digam os clientes, desde os mais jovens aos mais velhos, crianças, famílias, turistas e moradores da rua, que frequentam o local. “Quisemos criar um local onde as pessoas podem estar, conversar, visitar, como se fosse uma segunda casa”, explica Luís.

O espaço abriu há três meses e, de acordo com o artigo, o balanço é bastante positivo.

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O conceito vai alterando ao longo dos dias e já se encontram ideias para novas atividades.

Seguindo o lema “Reconstruir é simplesmente inventar” (Eça de Queirós), Susana e Luís preparam-se para promover o ‘Chef por um dia’. Eles explicam: “Trata-se de um evento em que clientes e amigos podem inscrever-se e uma vez por mês vêm à nossa cozinha confeccionar um petisco. Nós fornecemos os ingredientes e o chef seleccionado vem fazer o petisco desse dia. Não se trata de competição, mas sim de criar convívio. É isso que queremos em Leiria, que as pessoas descubram uma nova forma de estar, onde possam partilhar ideias, conversar”. E as novidades não ficam por aqui. Os leirienses desejam lançar ainda um produto de referência, um doce regional, que identifique o Espaço e o escritor.

 

Um espaço a conhecer, sem dúvida 🙂

>> Créditos | Excertos e Imagens | Preguiça Magazine & Espaço Eça

|ir para fora cá dentro|

|chegar a casa|

sei que, à hora que sair do escritório, vou apanhar um trânsito infernal, vou ter de lidar com uns quantos espertinhos cujo respeito pelo espaço dos outros há muito que viu os dias contados.

pára-arranca, buzinadelas, sinais de luzes… e isto em passo lento durante cerca de 40 minutos.

mas – espero eu – vou chegar a casa – à minha casa – e preparar-me para a devida pausa a meio da semana.

uma quebra nas rotinas, um romper com os três dias que já lá vão e um novo fôlego para uma semana que irá parecer mais curtinha.

hoje é dia de receber o mimo dos papás, é dia de estar com os meus, de sentar à mesa para jantar e levantar quase à hora de ir para a cama.

até lá, valham-me as imagens e a música. até lá respiro fundo e não penso no caminho a percorrer – penso apenas no objetivo final.

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>> Créditos | Foto | Designlovefest

|chegar a casa|

|dormir bem – quando a qualidade é bem mais relevante do que a quantidade|

Grandes empreendedores, CEO’s, CMO’s, CCCO’s e outros que tais vêm a público assumir que dormem menos de 3 horas por dia.

Depois, vêm os jornais, pegam nestes exemplos, e apresentam as consequências de noites mal dormidas. depressões, esgotamentos, incompetência e até suicídios.

Depois vêm as publicações científicas e de foro medicinal e apresentam uma série de medicamentos, práticas e teorias que podem melhor a qualidade do sono e incrementar o número de horas dormidas. Ele é clínicas do sono, publicações sobre o sono, palestras sobre o sono e até organizações para abordar o mesmo assunto [como a Associação dos Amigos da Sesta]

Depois há quem faça do sono um negócio e crie um conceito para implementar a famosa “siesta” por esse mundo fora – o “primeiro cochilódromo de São Paulo” [gente com visão, é o que é, ainda por cima, em brasileiro, soa tão bem – Cochilo]

Aliás, nada contra.

não sendo CEO, CMO outros que tais, não tendo um trabalho deveras stressante nem uma vida pessoal demasiado atribulada, não tenho qualquer razão para dormir 4 a 5 horas por dia. talvez seja genético, congénito ou algo semelhante.

gosto de ler sobre o tema, gosto de ouvir sobre técnicas que induzem uma melhor qualidade de sono, gosto até – imagine-se – de colocar algumas delas em prática.

desta forma, ao ver este artigo – que reúne 6 passos para fazer com que as 4 a 6 horas de sono diário sejam suficientes – não fiquei indiferente.

1) First, reduce TV. You sleep much better, and do much more work, when you don’t watch much TV.

2) Second, limit carbohydrates.

3) Third, limit meetings. Same as carbs. Blah blah blah

4) Fourth, I actually have specific hours I need to sleep to do well, not a specific number of hours.

5) Fifth, when I get a few energy slumps, I rely on some tried and true solutions: I switch tasks to things I really like (so I save that stuff for sleepy times).

6) Sixth, and most important, I REALLY, REALLY, REALLY LOVE WHAT I DO.

 

Parece simples… principalmente a 5ª etapa… simples, útil e muito funcional.

Aliás, estou agora mesmo a colocá-la em prática 🙂

|dormir bem – quando a qualidade é bem mais relevante do que a quantidade|

|enquanto s. pedro não se decide|

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eu vou continuando a olhar pela janela e a desejar dias de dolce fare niente.

esqueço-me que é quase novembro, que quase que estaria um frio de rachar [noutros tempos] e que o bom mesmo seria aproveitar a vida lá fora. aproveitar o jardim e o ar fresco da manhã, aproveitar o terraço e o sol quente da hora de almoço.

já não são horas para tomar pequeno-almoço… mas um brunch já parece simpático a esta hora.

 

>>  Créditos | Imagem | Kutch x Couture

|enquanto s. pedro não se decide|

|as coisas boas devem ser partilhadas|

A Sul da Sorte

Milhares de pessoas atravessam todos os dias o Mediterrâneo a caminho da Europa. É à Sicília que chega a maioria dos migrantes que sobrevivem à travessia do mar. Nesta história há um continente que se move e uma Europa ainda à procura da melhor forma de lidar com o fenómeno.

Por Catarina Santos, na Sicília

 

um talento único para fazer com que os ouvidos “vejam” aquilo que só os olhos alcançam.

assim é o talento da Catarina.

autora de trabalhos incríveis, de inquestionável qualidade, continuo a recordar um ainda de ambito académico e que me foi dado como exemplo para perceber o poder da rádio. foi dado como exemplo de como se pode conhecer o mundo – no caso, uma cidade – sem abrir os olhos, vendo com aquilo que foi feito para ouvir.

talentos assim merecem um carinho e um reconhecimento especial.

 

|as coisas boas devem ser partilhadas|

|quando a questão dos banhos vem a público|

Um grupo norte-americanos defende que o duche diário é desnecessário e que faz mal. Só se lavam quando lhes apetece e não usam desodorizante. Os médicos portugueses garantem que tomar um banho todos os dias não faz mal à pele, mas dois já é um exagero. Por outro lado, o uso de um desodorizante é fundamental.

o tema não é recente, tal como não são novos os argumentos trazidos para a discussão.

recorrentemente trocamos opiniões, experiências e pontos de vista aqui por estas bandas. estamos longe de chegar a um consenso. estamos longe de querer definir uma regra ou aquilo que deverá ser tido como uma prática universal.

partindo da notícia citada acima e de um tema abordado no blog do João Miguel Tavares – Pais de Quatro – onde se falava sobre a diferença de mentalidades quanto à questão do banho diário a menores de 6 anos, leva-me a concluir que não estou certa nem errada quanto à minha concepção de banho diário. apenas tenho as minhas rotinas.

a questão do banho poderá estar associada a questões climatéricas, a questões culturais [sempre desconfiei de um povo que inventa o perfume só para suprir a necessidade de tomar banho], ou mesmo a questões dermatológicas.

em termos de questões dermatológicas, se pensarmos nas agressões diárias que infligimos ao maior órgão do corpo humano, constatamos a necessidade de preservar o mesmo. e preservar é cuidar, mimar, proteger, mesmo que isso implique “passar por água”.

para mim, um banho não é apenas uma questão de higiene – é uma questão terapêutica. preciso de um duche de manhã para acordar bem disposta, preciso de um banho à noite para relaxar e combater as insónias. mais do que uma questão de higiene, é uma questão de bem-estar.

é também uma questão de rotina, pois é algo que foi colocado em prática desde que me lembro de ser gente. em casa dos meus pais havia bidé [ou bidet] que servia apenas para duas coisas: lavar roupa delicada e como suporte de revistas.

em minha casa, existe bidé [ou bidet] e serve exatamente para o mesmo.

tenho 9 sobrinhos, 7 dos quais entre os 6 meses e os 9 anos, e, na sua maioria, tomam banho diariamente. mesmo o mais novo é uma daquelas crianças que relaxa com o banho. uma vez mais, uma questão de rotinas, de hábitos de práticas. mesmo no caso de dois deles, com pele atópica, o banho tem um efeito calmante na pele irritada [com o devido controlo da temperatura, moderação no uso de sabonete e utilização de toalhas fofinhas]

junte-se todos os argumentos que eu acrescento mais um – gosto muito do cheiro a banho-acabado-de-tomar 🙂

|quando a questão dos banhos vem a público|